terça-feira, 20 de dezembro de 2011

II EAP - Encontro Anual do PET-Pedagogia

   No dia 19 de dezembro de 2011, o grupo PET-Pedagogia da UFCG, realizou o II Encontro Anual do PET-Pedagogia-IIEAP, com a temática: Contribuições da formação no curso de Pedagogia e do grupo PET para o trabalho docente.
   Durante o evento houve ainda o lançamento do livro da primeira edição do COBESC-Colóquio Brasileiro Educação Contemporânea: Trabalho e Formação docente na Contemporaneidade, organizado pelas professoras Rossana Delmar Arcoverde e Melânia Mendonça Rodrigues, o qual reuniu as discussões das palestras e mesas ocorridas durante o mesmo.
   Na ocasião Contamos com a participação e contribuição das sempre PETianas, Danielle Gomes, Luzia dos Prazeres, Rafaela Silva, Raquel Nobre, Maria do Socorro santos Guedes, que relataram sua experiência no PET-Pedagogia, na formação acadêmica, e na atuação profissional. Afirmando que o grupo oferece a oportunidade de estudo em diversas áreas da atuação profissional do professor em relação a realidade educacional brasileira. As PETianas apresentaram suas experiências conjuntas e necessárias ao desempenho profissional e acadêmico.
   O Evento foi encerrado com um coquetel. Em nome do PET-Pedagogia, agradecemos a participação de todos que vieram prestigiar o nosso evento. Contamos com a colaboração de todos em nossas atividades no ano de 2012.







Postado por:
Pâmella Tamires Avelino de Sousa
Graduanda em Pedagogia
Bolsista do Programa de Educação Tutorial

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Seminário Temático

O Grupo PET  realizou o Seminário Temático
"Registro da atuação do Movimento dos Atingidos por Barragens nos reassentamentos de Acauã: a alfabetização de jovens e adultos", ministrado pela professora Dr. Edileuza Custódio.Aqui disponibilizamos o resumo da tese, e logo mais, as fotos da apresentação.


RESUMO

O trabalho circunscreve-se na problemática da subescolarização da população excluída da educação no tempo regular, contribuindo para a produção do conhecimento sobre práticas educativas desenvolvidas na EJA. Focaliza a proposta pedagógica e a experiência com a alfabetização de jovens e adultos no contexto da mobilização de populações afetadas pela construção de barragens. Retrata a mobilização internacional, nacional e estadual contra a construção de grandes barragens e o surgimento do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), destacando seu projeto geral de educação e registrando a sua atuação na educação, particularmente na alfabetização de jovens e adultos. Teórico-metodologicamente, são consideradas duas categorias interligadas: a totalidade histórica, essencialmente teórica, e a prática na educação de jovens e adultos. Com base na totalidade, esboça uma explicação contextualizada da situação dos atingidos e, respeitando a segunda categoria, que faz parte da primeira, situa a alfabetização como um dos aspectos básicos do processo de formação do homem omnilateral. O estudo aborda o contexto amplo das barragens no mundo, situando os efeitos socioambientais decorrentes da construção de barragens no Brasil, na Região Nordeste e na Paraíba e sublinhando consequências da construção da Barragem de Acauã nos municípios paraibanos de Aroeiras, Itatuba e Natuba. Apresenta o contexto particular da população afetada por Acauã, resumindo uma visão panorâmica dos municípios paraibanos envolvidos e apreendendo as condições de realocação da população. Aprecia o projeto educativo e a proposta de alfabetização do MAB-Nacional, operacionalizada pelo MAB-Paraíba nos reassentamentos localizados no entorno de Acauã. Assevera que, para além das políticas públicas que incluem o financiamento, a viabilidade da resolução do problema do analfabetismo pode ser completada pela via de ações pedagógicas atreladas às especificidades e necessidades imediatas da população a que se destinam, respeitando ações conectadas por meio de um projeto de educação, amplo e contextualizado. Avalia o projeto de alfabetização de jovens e adultos desenvolvido no espaço delimitado pelo MAB-Paraíba, como exemplo de uma ação pedagógica contextualizada. Por fim, recomenda aos pesquisadores e educadores em geral, comprometidos com essa perspectiva de trabalho, que atentem à forma de articular as discussões e a participação, para que as expectativas e necessidades dessas comunidades sejam contempladas, em projetos pedagógicos e espaços fundados no debate, no diálogo e na reflexão coletiva.

Palavras-chave: Movimento dos Atingidos por Barragens. Barragem de Acauã. Educação de Jovens e Adultos. Alfabetização. Projeto Pedagógico.








quarta-feira, 9 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

CAMPANHA

"
Cid, doe seu SALÁRIO e GOVERNE por AMOR !
Hoje vou brincar de professor de matemática. Vou passar alguns problemas para vocês resolverem.

Problema nº1

Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?
Resposta: 200 alunos dia.

Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por Mês?
Resposta: 4.400 alunos por mês.

Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?
R: 160,00 reais diários

Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor?
R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.

Problema nº2

O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?
Resposta: aproximadamente 0,27 mensais
(vixe valemos menos que o pacote de pipoca)... Continuando os exercícios...

Problema nº3

Um professor de padrão de vida simples, solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis:
Sindicato: R$12,00reais
Aluguel: R$350,00reais ( pra não viver confortável)
Água/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)
Acesso à internet: R$60,00 reais
Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)
Instituto de previdência: R$150,00 reais
Cesta básica: R$500,00 reais
Transporte: sem dinheiro
Roupas: promocionais

Quanto um professor gasta em um mês?
Total das despesas: R$1202,00
Qual o saldo mensal de um professor?
Saldo mensal: R$1187,00 – 1202 = 15 REAIS, PASSANDO NECESSIDADES

Agora eu te pergunto:


Agora olhem a pérola que o Sr. Governador do Ceará disse:" Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado "
Cid Gomes - Governador(_) do Ceará

O GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR???

















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Pâmella Tamires Avelino de Sousa
Graduanda em Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial - PET

A Autonomia da USP!

por Lincoln Secco, Livre Docente em História Contemporânea na USP

Não é comum ver livros como armas. Enquanto no dia 27 de outubro de 2011 a imprensa mostrou os alunos da FFLCH da USP como um bando de usuários de drogas em defesa de seus privilégios, nós outros assistimos jovens indignados, mochila nas costas e livros empunhados contra policiais atônitos, armados e sem identificação, num claro gesto de indisciplina perante a lei. Vários alunos gritavam: “Isto aqui é um livro!”.
Curioso que a geração das redes sociais virtuais apresente esta capacidade radical de usar novos e velhos meios para recusar a violação de nossos direitos. No momento em que o conhecimento mais é ameaçado, os livros velhos de papel, encadernados, carimbados pela nossa biblioteca são erguidos contra o arbítrio.
Os policiais que passaram o dia todo da ultima quinta feira revistando alunos na biblioteca e nos pátios, poderiam ter observado no prédio de História e Geografia vários cartazes gigantes dependurados. Eram palavras de ordem. Algumas vetustas. Outras “impossíveis”. Muitas indignadas. E várias poéticas… É assim uma universidade.
A violação da nossa autonomia tem sido justificada pela necessidade de segurança e a imagem da FFLCH manchada pela ação deliberada dos seus inimigos. A Unidade que mais atende os alunos da USP, dotada de cursos bem avaliados até pelos duvidosos critérios de produtividade atuais, é uma massa desordenada de concreto com salas superlotadas e realmente inseguras. Mas ainda assim é a nossa Faculdade!
É inaceitável que um espaço dedicado á reflexão, ao trabalho, à política, às artes e também à recreação de seus jovens estudantes seja ameaçado pela força policial. Uma Universidade tem o dever de levar sua análise crítica ao limite porque é a única que pode fazê-lo. Seus equívocos devem ser corrigidos por ela mesma. Se ela é incapaz disso, não é mais uma universidade.
A USP não está fora da cidade e do país que a sustenta. Precisa sim de um plano de segurança próprio como outras instituições têm. Afinal, ninguém ousaria dizer que os congressistas de Brasília têm privilégios por não serem abordados e revistados por Policiais. A USP conta com entidades estudantis, sindicatos e núcleos que estudam a intolerância, a violência e a própria polícia.
Ela deve ter autonomia sim. Quando Florestan Fernandes foi preso em 1964, ele escreveu uma carta ao Coronel que presidia seu inquérito policial militar explicando-lhe que a maior virtude do militar é a disciplina e a do intelectual é o espírito crítico… Que alguns militares ainda não o saibam, é compreensível. Que dirigentes universitários o ignorem, é desesperador.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia dos Professores!

No dia 17 de outubro o PET-Pedagogia, junto a coordenação do curso realizou uma simples homenagem aos nossos Professores, e alunos (futuros ou professores). A profissão não é simples, e atualmente acarreta dificuldades além das ordens de desprestigio social, como a intensificação do trabalho docente. Nesse contexto, que o curso vem trabalhando, demonstrando aos alunos /professores, que esta não é uma atividade simples. Mas, é a profissão que constitui todas as outras profissões sociais.
 PETiana e Coordenadora do Curso
 PETianas e alunos
 Professoras e alunos



Agradecemos a colaboração do Aluno Danilo do 2º Período.











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Pâmella Tamires Avelino de Sousa
Graduanda em Pedagogia
Bolsista do Programa de Educação Tutorial

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Seminário Temático


O Grupo PET  realizou o Seminário Temático "A Mobilização do Conhecimento da Aula Expositiva : Efeitos de Ações Sociocognitivas " , ministrado pela professora Dr. Roziane Marinho .Aqui disponibilizamos o resumo da tese, e logo mais , as fotos da apresentação.

RESUMO

O conhecimento constitui-se num objeto de estudo que vem despertando cada vez mais o interesse de muitos pesquisadores na área da Linguística, sobretudo da Linguística Cognitiva, interessada em investigar os fenômenos epistemológicos e os processos de construção do conhecimento na sua relação com a linguagem. Assim, buscamos, nesta tese, ampliar esse quadro investigativo, tomando como foco de pesquisa o processo de mobilização do conhecimento. Este trabalho se mostra de grande valia dentro dos limites do paradigma sociocognitivo, que assinala para a necessidade de mais investimentos por parte dos pesquisadores, que possibilitem expandir os produtos científicos dessa área de estudo, ainda pouco visitada e pouco compreendida. Como se processa a mobilização do conhecimento na aula expositiva, sob efeitos de ações sociocognitivas? Este é o nosso problema investigativo e, na busca de encontrar respostas para ele, analisamos as ações linguístico-discursivas e linguístico-cognitivas envolvidas no processo de mobilização do conhecimento na aula expositiva. Encontramos na pesquisa qualitativa o alicerce metodológico necessário para a realização dos nossos propósitos. Assim, seguindo os procedimentos da pesquisa descritivo-interpretativista, construímos o corpus a partir da observação e gravação, em vídeo, de aulas expositivas, realizadas em diversos Cursos de Graduação, em duas instituições de ensino superior. A análise dos dados está fundamentada nos princípios gerais da Linguística Cognitiva de base social, dos Estudos Críticos do Discurso - ECD e da Filosofia habermasiana. Ao analisarmos o agir linguístico de professores e alunos em momentos de interação na aula expositiva, observamos, inicialmente, o papel fundamental que a linguagem ocupa no processo de mobilização do conhecimento, porque somente através dela o conhecimento toma forma; e num ângulo correspondente, observamos que esta mobilização se dá em função de várias ações sociocognitivas que ativam processos de natureza discursiva, cognitiva e social envolvidos no movimento de construção, socialização e sistematização do conhecimento. Do resultado desta análise, três assertivas podem ser destacadas: as molduras comunicativas e as camadas de ações de linguagem operam, respectivamente, gerando outras molduras de conhecimento e domínios de ações distintos, nos quais o conhecimento é experienciado pelos sujeitos; o manejo do conhecimento na dimensão cognitiva apresenta marcas do “efeito catraca” e dos modelos cognitivos idealizados (MCI); o conhecimento se manifesta discursivamente em ações de validação, de adaptação e manejo ideológico, de regulação, de construção e de compartilhamento, através das quais os sujeitos atuam em vários eventos comunicativos, motivados por intenções e fatores relacionados às práticas sociais.

Palavras-chave: Conhecimento. Mobilização. Aula expositiva. Linguagem. Cognição.

 Fotos