sexta-feira, 31 de maio de 2013

31 de Maio de 1995: dia da primeira conexão do Brasil à Internet

O desenvolvimento da Internet no Brasil nos anos 1990


Em 1988, Oscar Sala, professor da Universidade de São Paulo (USP) e conselheiro da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), desenvolveu a idéia de estabelecer contato com instituições de outros países para compartilhar dados por meio de uma rede de computadores. Assim, chegou ao Brasil a Bitnet (Because is Time to Network).
A rede conectava a Fapesp ao Fermilab, laboratório de Física de Altas Energias de Chicago (EUA), por meio de retirada de arquivos e correio eletrônico. O serviço foi inaugurado oficialmente em 1989. Em 1991, o acesso ao sistema, já chamado Internet, foi liberado para instituições educacionais e de pesquisa e a órgãos do governo. Nessa época ocorriam fóruns de debates, acesso a bases de dados nacionais e internacionais e a supercomputadores de outros países, além da transferência arquivos e softwares. No entanto, tudo estava reservado a um seleto grupo de pessoas.
Em 1992, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) assinou um convênio com a Associação para o Progresso das Comunicações (APC) liberando o uso da Internet para ONGs. Foi apenas em 1993 que ocorreu a primeira conexão de 64 kbps à longa distância, estabelecida entre São Paulo e Porto Alegre. Em 1994, estudantes da USP criaram centenas de páginas na Internet.
No dia 31 de maio do ano de 1995, foi um marco. Os ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia criaram, por portaria, a figura do provedor de acesso privado à Internet e liberaram a operação comercial no Brasil. No ano seguinte, muitos provedores começaram a vender assinaturas de acesso à rede.

Usuários, acessos e domínios
Quando implementada, a velocidade de acesso à Internet era de 4.800 bits por segundo (bps). Uma conexão discada hoje pode ser 11 vezes mais rápida ou mais. Hoje o internauta pode perder a paciência quando um site demora 30 segundos para abrir. Mas, há dez anos, era comum uma única página demorar de 15 a 20 minutos para surgir na tela. As linhas de transmissão eram limitadas e nem se pensava em conexões via fibra óptica.
Os primeiros sites brasileiros surgidos eram de notícias. Depois, surgiram os de compras, entretenimento e pesquisa. Assim, a rede nacional começou a crescer. Para o público médio, e-mail e as salas de bate-papo (chats) foram dois dos principais carros-chefe para a popularização da Internet. A forma de comunicação entre as pessoas mudou tanto no ambiente de trabalho quanto na vida particular. 
Em 1999, o número de internautas era superior a 2,5 milhões. Segundo o Ibope, o país contava com 7,68 milhões usuários de Internet em 2002. Hoje, o país se aproxima dos 30 milhões de indivíduos com acesso direto à rede e conta com 18,3 milhões de computadores pessoais. O número de internautas representa 17% da população, ou uma em cada seis pessoas, sendo 53% de homens e 47% de mulheres. O brasileiro navega uma média de 14 horas e meia por mês. Cinco milhões de pessoas utilizam banda larga e quase 50% deles acessam serviços bancários on-line, índice acima do constatado em países como Alemanha (41%), Reino Unido (38%) e EUA (29%).

Fonte: 


Postado por: 
Jéssica Rodrigues de Queiroz
Graduanda de Licenciatura em Pedagogia (UFCG)
Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET/Pedagogia) 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Seja um amigo da sociedade, seja um voluntário... Será que você está fazendo isso certo?


Amigos da escola, todos pela educação

“Imaginemos. O senhor vai ao hospital para fazer uma
rápida cirurgia de circuncisão e descobre que seu médico
ficou doente e não poderá atendê-lo. Como fica? Ir
embora? Voltar outro dia? Nada disso! Muito
atenciosamente a moça do guichê comunica que o
substituto do médico irá atendê-lo e realizar a cirurgia.
É claro que o senhor, inteligente como é, ficará um tanto
quanto desconfiado e tratará de interrogar o tal substituto
com perguntas do tipo: qual o seu nome?, formou-se
quando? para que time torce? e outras do gênero.
O prestativo substituto responderá: ‘eu sou o Fulano de
Tal, na verdade não sou formado em medicina não, sou
especialista em taxidermia e passo os dias empalhando
passarinhos, tô aqui só como voluntário, sabe, no projeto
voluntários da saúde, dando uma força’.
É, pois então, certamente o senhor ficaria um tanto quanto preocupado
com a resposta, não é? Já pensou se ao invés de
circuncidar, o Dr. Fulano de Tal resolvesse empalhar o
‘dito cujo’? Trágico não é?
Agora, educação pode né!?

Viegas Fernandes da Costa.
Cronista e professor de História em escolas de Blumenau
www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT05-3709--Int.pdf




Postado por:
Vanessa Barbosa da Silva
Pâmella Tamires Avelino de Sousa
Graduandas de Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET
                                                                                                       
                                                                    





quinta-feira, 2 de maio de 2013

Professores terão de melhorar alunos para ganhar diploma





       


       O Ministério da Educação lançará nas próximas semanas um programa para tentar melhorar o desempenho de alunos e professores em matemática, física, química e biologia, tanto no ensino médio quanto no superior.As quatro matérias são as que mais possuem problemas de qualidade, de acordo com o próprio governo federal.
         Uma das ações será a oferta de pós-graduação em universidades federais e privadas a professores que lecionam as disciplinas nas escolas públicas de ensino médio.
        O certificado garantirá aumento salarial ao docente (progressão na carreira), mas só será concedido se houver a comprovação de que seus estudantes melhoraram - exigência inédita em programas federais de educação.
        "Hoje, gasta-se muito com formação dos professores, mas a melhoria não chega aos alunos", disse Mozart Neves, que coordenará o programa do Ministério da Educação.
        A forma de avaliar a evolução dos estudantes não está definida. O docente reprovado poderá refazer o curso.
        O número de professores participantes do programa dependerá da adesão dos Estados, que são os responsáveis pelos docentes.
        O país tem cerca de 250 mil docentes de ensino médio em matemática, física, química e biologia, segundo os últimos dados do governo. Mas boa parte não tem formação na área --em física, são 90%.


FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO


Postado por:
Bruna Sonaly e Micaelle Ribeiro
Graduandas em Pedagogia e Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET