quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MEC anuncia programa nos moldes do Mais Médicos para professores



Mais Professores estimularia ida de docentes a municípios carentes.
Programa ainda está em fase de formulação e deve priorizar o NE e o N.


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quarta-feira (21) que pretende criar um programa para levar professores a regiões do país mais carentes desses profissionais. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, onde apresentou os principais desafios atuais do ensino médio, Mercadante afirmou que o programa poderá seguir os moldes do Mais Médicos, que pesquisa, junto aos municípios brasileiros, vagas abertas para médicos e abre editais para selecionar profissionais que serão contratados como bolsistas para atuar nessas cidades necessitadas.
O nome provisório do programa, segundo o ministro, é Programa Nacional de Professores Visitantes na Educação Básica – Mais Professores. Ele foi apresentado na reunião de uma comissão especial da Câmara, criada em 2012 e dedicada à formulação de um projeto de lei para reformular o ensino médio brasileiro.
“É uma contribuição do governo federal com os municípios que têm baixo Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], baixo IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] e principalmente onde não temos hoje professores de matemática, física, química, inglês - que são as maiores carências”, afirmou Mercadante no Congresso, segundo nota da assessoria de imprensa do Ministério da Educação.
O MEC afirmou ainda que o Mais Professores ainda está em fase de formulação, e não há detalhes sobre como ele vai funcionar. Porém, os municípios que serão beneficiados por ele estão principalmente nas regiões Nordeste e Norte.
Entre as outras medidas debatidas pelo ministro na Câmara dos Deputados nesta quarta, segundo a assessoria de imprensa do MEC, estão a reforma do currículo do ensino médio, para priorizar a interdisciplinaridade, mais investimentos em escola em tempo integral, incentivar a ampliação de vagas no ensino médio profissional e oferecer mais bolsas de estudo e pesquisa a jovens estudantes interessados em ciência e em licenciatura.


Postado por:
Bruna Sonaly Diniz Bernardino
Graduanda do Curso de Pedagogia(UFCG) e Bolsista do PET.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SELEÇÃO 2013 - RESULTADO FINAL


    Universidade Federal de Campina Grande
 Centro de Humanidades
                                                    Unidade Acadêmica de Educação                                                                                     Curso de Pedagogia
             Programa de Educação Tutorial – PET
Seleção de Bolsistas – 2013
           EDITAL N° 01/2013 
          COMPLEMENTAÇÃO



A Tutoria do Grupo PET/Pedagogia torna público, pelo presente edital, o acréscimo de uma vaga às divulgadas no Edital nº01/2013, publicado em 12 de setembro de 2013, perfazendo um total de sete vagas, a serem preenchidas no processo de seleção de bolsistas para o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus I.


Campina Grande, 16 de outubro de 2013.

                                                        

Melânia Mendonça Rodrigues
Tutora do Grupo Pedagogia


FICHA-SÍNTESE ETAPA ELIMINATÓRIA

                                                   FICHA-SÍNTESE ETAPA CLASSIFICATÓRIA


 RESULTADO FINAL






Aprovados e classificados, mandem seus e-mails para brunasonaly@hotmail.com

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

5,2 milhões de professores necessários para atingir meta de educação



Por  CBN Foz com informações da ONU

ONU diz que 57 milhões de alunos estão fora da escola primária; 250 milhões de crianças não sabem ler nem escrever; Dia Mundial do Professor foi neste sábado.
A ONU afirmou que o mundo precisará de 5,2 milhões de professores para atingir as metas de educação primária universal até 2015.
Serão 1,6 milhão de novos contratados e 3,6 milhões apenas para substituir aqueles que estão se aposentando ou deixando a profissão.
Professor
A informação foi divulgada para marcar o Dia Mundial dos Professores,  comemorado neste sábado, 5 de outubro.
O comunicado foi preparado por quatro agências da ONU: a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, e o Unicef, Fundo da ONU para a Infância.
Além deles, participaram também o Programa para o Desenvolvimento, Pnud e a Organização Internacional do Trabalho, OIT.
Futuro
Segundo as agências, os professores representam a chave de um futuro melhor para todos. "Eles inspiram e desafiam os cidadãos globais."
O documento afirma que nada pode substituir um bom professor. Segundo ele, evidências mostram que os professores, suas habilidades e conhecimentos são os fatores mais importantes para uma educação de qualidade.
Isso exige um treinamento rigoroso e um desenvolvimento profissional contínuo.
A ONU diz que todos sabem disso, mas que frequentemente os professores continuam recebendo baixos salários e são excluídos das políticas de educação e de todas as decisões do setor.
Solução
Segundo as agências, aprender não é possível sem professores profissionais, bem treinados e valorizados. Os mestres são a solução para a crise do ensino.
Eles fazem parte da Primeira Iniciativa para a Educação Global do Secretário-Geral, Ban Ki-moon, que tem como meta garantir que cada criança frequente a escola, receba uma educação de qualidade e desenvolva um novo sentido de cidadania global.
A iniciativa diz que a educação das gerações futuras está em jogo a menos que se coloque o melhor professor possível dentro de cada sala de aula.
Números
Segundo as Nações Unidas, 57 milhões de crianças estão fora da escola primária. Se a tendência atual continuar, a ONU calcula que 49% desses menores nunca entrarão numa sala de aula.
Outro fator preocupante é que 250 milhões de crianças chegam aos 10 anos, o que corresponde à quarta série primária, sem saber ler ou escrever. Aproximadamente metade desses menores está na escola.
Uma pesquisa feita pela Unesco mostrou que a falta crônica de professores deve persistir depois de 2015 caso nada seja feito.
Até 2030, o documento mostra que o mundo vai precisar de mais 3,3 milhões de professores para o ensino primário e 5,1 milhões para o ensino secundário.
Segundo a Unesco, 58% dos países não têm professores suficientes para atingir as metas até 2015.
 Postado por:
Elizângela França
Meryglaucia Azevedo

sábado, 5 de outubro de 2013

CARTA ABERTA AOS DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES DO BRASIL


Senhores Deputados e Senadores


Sou professor de física da rede estadual de ensino da Paraíba, Trabalho na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Sebastião em Campina Grande.

Assim como os professores do Rio de Janeiro, que estão bravamente lutando contra a falta de compromisso do Governo de Sergio Cabral/PMDB e do Prefeito Eduardo Paes/PMDB, aqui na Paraíba, estamos lutando para que o governo Ricardo Coutinho/PSB e o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues/PSDB e vários prefeitos reconheçam o direito ao piso e as condições mínimas de trabalho para que possamos desenvolver uma educação pública de qualidade.

O Brasil tem a 7º maior economia do mundo, mas sua educação figura como uma das piores e isso não acontece por acaso. Todo mundo sabe, mesmo quem nunca estudou, que não é possível o desenvolvimento de um país sem desenvolver a educação do povo, que é a educação pública.

Nas escolas públicas do ensino básico convive com professores recebendo salários muito baixos, falta de estrutura física e pedagógica, falta de condições de trabalho, e falta de democracia.

Vossas excelências também sabem que não é possível melhorar a educação se nós professores continuarmos recebendo os salários de miséria que recebemos atualmente. Depois de muita luta, enfim conquistamos uma lei que poderia mudar muito a nossa situação salarial, mas que até hoje não está sendo respeitada.

O Piso Salarial dos professores da educação básica pública, obedecendo ao que determina a Lei 11.738/08 deve aumentar o valor para 2014 em 19%, mas prefeitos e governadores estão se mobilizando para diminuir para 7,7%. A justificativa deles é que os estados e os municípios não teriam como pagar e se pagassem iriam “quebrar”. As justificativas dos governadores e dos prefeitos representa mais do que um boicote a melhoria salarial dos profissionais da educação, é uma prova de que a educação pública de qualidade não é prioridade. Fazemos parte de uma das profissões mais desvalorizada do Brasil e mesmo com o piso sendo respeitado, continuaremos muito longe de sermos valorizados, pois representará aproximadamente 2,5 salários mínimos.

Sei que para a maioria dos senhores isso não tem muita importância, pois não tem filhos em escola pública, não sabe a importância da melhoria dos nossos salários para a melhoria da educação pública e não sabe o sacrifício que nós fazemos para melhorar a educação nem as dificuldades que enfrentamos para sobreviver.
Apesar de profundamente insatisfeito e revoltado com a postura dos governadores e prefeitos, não estou magoado com eles nem com os senhores deputados e senadores se votarem contra os interesses de milhares de professores da educação básica, pois sei que a maioria se elege comprando votos, inclusive de uma parcela dos professores, usando dinheiro desviado de obras e serviços superfaturados, mentindo e enganando o povo.

Gostaria de dizer que acho normal vossas excelências votarem a favor dos governadores e prefeitos que alegam não ter dinheiro para pagar o piso, mas gastam muito dinheiro para fazer festa, inchar a maquina administrativa de prestadores de serviços para pagar pelo voto que compraram fiado através da promessa de emprego, etc.

Gostaria de dizer, que estou profundamente magoado com milhares, ou quem sabe, milhões de brasileiros, que sabem o quanto a maioria dos senhores é corrupta e mesmo assim ainda votam nos senhores deputados e senadores e em candidatos a prefeito e vereador, em candidatos cujos compromissos não vão além de seus interesses pessoais e das classes dominantes.

Estou profundamente magoado com milhares de professores, que assim como eu amargam o pão que o diabo amassou, mas continuam votando em corruptos, descarados e mentirosos como a maioria dos senhores deputados e senadores.
Quando uma lei beneficia os ricos e poderosos entra em vigor imediatamente. Quando a lei retira direitos dos trabalhadores, como as reformas previdenciárias do Governo FHC e de Lula, entra em vigor sem burocracia e sem vacilos. Mas quando uma lei avança na recuperação da dignidade profissional dos professores, encontra entraves e barreiras quase intransponíveis. Vergonhosamente é o que está acontecendo com a Lei 11.738/08 que dispõe do piso dos profissionais da educação básica pública do Brasil. 

Por fim, faço um apelo para os senhores deputados e senadores para que não piorem a vida dos professores. Precisamos acabar definitivamente com as manobras, fazer valer os direitos dos profissionais da educação e parar com essa tentativa de humilhação dos professores do Brasil.

Atenciosamente

Sizenando Leal Cruz
Professor de Física da Escola Estadual São Sebastião
Campina Grande.



Postado por:
Bruna Sonaly Diniz Bernardino
Graduanda do Curso de Pedagogia(UFCG) e Bolsista do PET.